segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Vencedor: Encontrando forças em períodos difíceis (4/2)

Suportando Provações

Abraão estava acostumado a esperar. Ele esperou 25 anos para Deus lhe dar seu filho Isaque. E ele gastou a maior parte de sua vida vagando em terras estrangeiras, crendo que Deus lhe mostraria para onde ir. Imagine o que Abraão deve ter pensado quando, um dia, Deus lhe pede para matar o filho que ele havia esperado por anos. 

Ninguém teria culpado Abraão se ele tivesse dito “não” ou tivesse se tornado amargo, defensivo, irado ou temeroso. Mas, ao contrário, ele escolheu viver na tensão de confiar que Deus iria intervir, e adorar a Deus mesmo se Ele não interviesse. Abraão chega a falar para Isaque que “Deus proverá um cordeiro” – enquanto ele se prepara para sacrificá-lo.

No final, Deus poupa a vida de Isaque e revela a razão do seu estranho pedido: Ele nunca quis a morte de Isaque – Ele queria a completa obediência de Abraão. 

Sacrifícios importam para Deus quando eles nascem da obediência, porque a verdadeira obediência é um ato de amor sacrificial cheio de fé. 

Provações testam a extensão de nossa obediência, revelando em que nossa fé se baseia. Se dissermos que amamos a Deus, mas permitimos que nossas circunstâncias ditem nossas respostas às situações difíceis, então nós temos mais fé em nossas circunstâncias do que em Deus. 

Mas, se nossa fé está enraizada em Deus, que tem autoridade sobre todas as coisas, então nós, assim como Abraão, podemos entrar no desconhecido, abraçando a tensão de acreditar que Deus pode restaurar todas as coisas – e adorá-lo mesmo que Ele não as restaure.

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